Sei agora como nasceu a alegria,
como nasce o vento entre barcos de papel,
como nasce a água ou o amor
quando a juventude não é uma lágrima.
É primeiro só um rumor de espuma
à roda do corpo que desperta,
sílaba espessa, beijo acumulado,
amanhecer de pássaros no sangue.
É subitamente um grito,
um grito apertado nos dentes,
galope de cavalos num horizonte
onde o mar é diurno e sem palavras.
Falei de tudo quanto amei.
De coisas que te dou
para que tu as ames comigo:
a juventude, o vento e as areias.
Eugénio de Andrade, in "Até Amanhã
E o amanhã, chegou.
ResponderEliminarBom dia!
E o amanhã, chegou.
ResponderEliminarBom dia!
Bom dia Eros :-)
ResponderEliminarPrimeiro ainda temos o hoje, mas sim, até amanhã que será certamente belo como o descreves.
ResponderEliminarBjs
Primeiro ainda temos o hoje, mas sim, até amanhã que será certamente belo como o descreves.
ResponderEliminarBjs
Sim, com o nascer do Sol, cada amanhecer é uma promessa de esperança. Vivamos o hoje e o agora, já que a juventude, o vento e as areias são movediços e escorregadios. Escoam-se-nos como a fina areia por entre os dedos.
ResponderEliminarBeijocas, querida Noname.
Sim, com o nascer do Sol, cada amanhecer é uma promessa de esperança. Vivamos o hoje e o agora, já que a juventude, o vento e as areias são movediços e escorregadios. Escoam-se-nos como a fina areia por entre os dedos.
ResponderEliminarBeijocas, querida Noname.